Comece hoje mesmo a fazer os Exercícios Espirituais, Aprenda, Grátis, a se exercitar e a Tirar o Melhor de Você Para Ter Um Encontro Pessoal Com Deus.
EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS
COMO ORAR MÉTODO INACIANO
Breve resumo
Os Exercícios Espirituais (EE) são um caminho interior que te leva a Deus, e permite você a ter um encontro pessoal com Deus, contemplando de uma forma mística.
Santo Inácio de Loyola (1491-1556), após sua conversão, confrontou sua vida com a Palavra de Deus e, sem o saber, começava a fazer uma peregrinação interior.
Os exercícios espirituais são diversos modos de a pessoa se preparar e dispor para tirar de si todas as afeições desordenadas, e depois de tirá-las buscar e encontrar a vontade divina na disposição de sua vida para salvação para adquirir maior conscientização dos nossos condicionamentos interiores e exteriores, prestando atenção à palavra interior que brota na nossa mente e no coração.
Com os exercícios espirituais prestaremos mais atenção na palavra de Deus, no pensar, no sentir, vamos examinar a consciência, meditar, contemplar, orar vocal e mentalmente, usar a imaginação e outras operações espirituais.
Como o objetivo aqui é ajudar apenas nestas contemplações com algumas reflexões e textos bíblicos sugeridos para refletir e não dar um curso completo, fica aqui um site gratuito que recomendo para você aprofundar nestes exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola, copiar a URL:
Pois não é o muito saber que sacia e satisfaz a pessoa, mas o sentir e saborear as coisas internamente (EE).
PASSOS
DE MEDITAÇÃO PARA ORAR
Para iniciarmos os exercícios espirituais é importante preparar um ambiente agradável para oração, se for um ambiente dentro de sua casa arrume o local por exemplo com uma bíblia, uma vela; deixe um caderno e uma caneta ao seu lado para fazer as anotações do que sentimos durante a meditação. Se for num ambiente externo prefira um local confortável e silencioso para a meditação.
1º
DISPOR-SE:
Escolho um texto bíblico. Defino a duração da oração (30 minutos? Uma hora?). Busco um lugar tranquilo e agradável onde possa estar sozinho e me concentrar. Encontro uma boa posição corporal. Em silêncio, acredite que Deus está perto e o escuta.
2º
PREPARAR-SE:
Faço silêncio interior e exterior. Respiro lentamente, suavemente, tomo consciência de que estou na presença de Deus. Faço com devoção o sinal da Cruz.
3º
SITUAR-SE:
Peço a Deus Nosso Senhor para que todos os meus desejos, pensamentos e sentimentos estejam voltados unicamente para o seu louvor e serviço. Peço a graça que verdadeiramente desejo receber de Deus.
4º
MEDITAR
Leio o texto bíblico devagar, saboreando as palavras que mais me “tocam”, pedacinho por pedacinho, sentindo que o Senhor está “atrás” de cada palavra. Imagine o lugar ou ambiente onde a passagem bíblica acontece. Reflito por que esta frase, palavra, ideia me chama a atenção. Converso com Deus como um amigo: falo, escuto, peço, louvo, pergunto, silencio, seguindo os sentimentos experimentados na oração.
Na meditação usa-se a memória (recordar), a inteligência (compreender e aplicar à vida) e a vontade (desejar, pedir, agradecer, louvar, amar, adorar).
Na contemplação “vê-se” interiormente o Senhor, “ouve-se” o que Ele diz e quer lhe dizer, e “participa-se” da cena como se presente estivesse. Sem pressas, pois não é preciso “terminar” o texto, mas sentindo e saboreando interiormente enquanto encontra consolação interior.
Colóquio espiritual. Tenha o maior carinho e reverência quando fala diretamente ao Senhor, pede, agradece ou adora. Converse com o Senhor falando com seu Salvador como quem precisa de salvação, como filho com o Pai ou amigo com o Amigo. Continue atento às “moções” interiores sentidas e experimentadas. Converse com Deus, no seu Espírito.
Terminar agradecendo a Deus por este encontro e rezar um Pai Nosso, Ave Maria, conforme sentir que deve fazer.
5º
REVISAR
Por último, a revisão da oração. Recordo o meu encontro com Deus. Anoto num caderno o que foi mais importante na oração: o texto mais significativo (palavras, frases e imagens); os pensamentos predominantes, os questionamentos; os sentimentos de consolação ou desolação; se houve apelos e como me senti diante deles.
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